A geração de novos artistas do pop internacional veio para marcar?


Desde os anos 80, a cultura pop musical internacional vem se solidificando absurdamente, e porque não denotar, traiçoeiramente? Sim. A massa nos informa que devido a uma grande exposição na mídia, onde nada mais nos surpreende, onde tudo deixou de ser novidade, os novos artistas dos anos 2000 ficaram – podemos dizer assim, hãm – cansativos demais e que aparentemente não tem nada a nos oferecer. Será verdade? Será que essa geração da cultura pop não deixará um marco na história da música? Serão somente meras modinhas? Chega mais, que vou lhe dizer o que penso a respeito…



A década de 80 já se principiou com um rock e o punk renovados, com o surgimento da MTV e do grunge, a consagração de Iron Maiden e Whitesnake, a popularidade do Dance Music e as figuras gritantes de um POP mais pop possível, que até então, não era tão possível.

Estamos falando do grande Michael Jackson e o seu álbum Thriller, o mais vendido da toda a história. Da revolucionária, brilhante, polêmica e intocável como uma virgem, Madonna, que atualmente é nomeada como “Rainha do POP”. Cyndi Lauper, o grande ícone fashionista e porta-voz de milhares de garotas proclamando o senso de diversão que todas devem ter. O grande retorno da Tina Turner com o delirante álbum Private Dancer. E como se esquecer da eletrizante Kylie Minogue, da poderosa Janet Jackson e todo o seu vigor para dançar? Entre tantos outros, a década de 80 nos presenteou com estrema na história da música. Impactou diversas gerações futuras e trouxe a concepção de que o POP Dance seria algo unificado, prodigioso, surpreendente e universal.

Com tanta informação dada por essa década, os anos 90 temeu ficar de mãos abanando… E quer saber? Não decepcionou em nada. Além de ficar marcado pelo ressurgimento das tendências das boy bands – como Take That, Boyzone, Westlife, Backstreet Boys, N’Sync – e das girl groups – exemplificando Sugababes, as talentosas Destiny’s Child e Spice Girls – os anos 90 nos apresentou as Princesas do Pop: Britney Spears e Christina Aguilera. Mariah Carey gravava o maior hit da sua carreira enquanto acontecia a ascensão do pop latino liderado por Shakira, Jennifer Lopez e Rick Martin.



2000 era um ano de novidades e novas convergências. Estávamos entrando em uma nova era, um novo ciclo de informações. A mídia estava deixando, a cada dia mais claro, que vivenciaríamos um desenvolvimento musical estrondoso. E de fato, a música pop nunca mais foi a mesma. Britney Spears se tornou a cantora mais popular dos anos 2000, lançando 6 álbuns inéditos lhe rendendo o titulo de legendária – mais que merecido. A britânica Lily Allen surge com o seu primeiro álbum de estúdio introduzindo na década uma musicalidade diferente, maior valorização as formas vocais das canções e temáticas alistadas á vida pessoal, recriando com seu caráter alternativo. Várias cantoras se sentiram friamente ameaçadas e começaram a expandir a sua carreira, a deixando menos limitada, como Jessica Simpson, Justin Timberlake, Avril Lavigne e Pink – que em meio a tantas cantoras de cara linda e coreografias perfeitas, se rebela contra este estereótipo que a mídia ao longo do tempo veio vinculando e rema contra maré. Beyoncé veio com um black music pop feita para atingir a qualquer raça. Sensações juvenis da Disney como Miley Cyrus, Selena Gomez, Demi Lovato, Ashley Tisdale, Vanessa Hudgens e o trio de irmãos, Jonas Brothers, deram uma nova repaginada ao seu público teen. Rihanna sobe com Zaqueu com o single Umbrella, misturando o pop juntamente com o R&B assim como Chris Brown que mescla o pop ao R&B e o Hip-Hop, enquanto Katy Perry – em seu talento indiscutível e potencial de voz aclamado – nos mostra um CD rebelde, como One Of The Boys bastante comercial, ainda que pessoal.

Mas a questão é: 2010 está aí, e o que nós temos até agora?


Lady Gaga, recebeu o título de excêntrica criativa e rompeu fronteiras com estrondosos singles, deixando-os morar nas paradas de sucesso de todo o mundo. Criativa? Não, essa é demais pra mim. Ela está toda coberta de “inspiração” dos anos 80. Quando escutamos seu álbum The Fame (não importa em qual versão) parece que estamos numa grande e espaçosa máquina do tempo, que nos permite uma viagem aos álbuns primitivos de David Bowie, em um dance pop bastante peculiar ao que era executado na época por Cyndi Lauper, entretanto, em um som mais eletrônico e sistemático possível. Stefani se encapou numa personagem que o mundo viu originalmente a décadas passadas, e nos fez reconhecer um estilo que até então, todos achavam que já estava passado.

Outra artista que estourou em todo o mundo – e que não deveria – foi Ke$ha, com a sua falta de senso comum, habilidade musical e vocal. Suas apresentações dia após dia estão se resumindo a uma mediocridade pessoal, e o apelo ao sensacionalismo boçal está sendo cada vez mais constante. Com seu primeiro single Tik Tok, que estupidamente permaneceu 8 semanas na primeira posição na Billboard Hot 100, Ke$ha somente é uma prova viva – e suja, de que quantidade nunca será a mesma coisa que qualidade.

Entre tantas outras superficiais como Brooke Hogan e Heidi Montag – que gastou cerca de valiosos 2 milhões de dólares na produção do seu disco de estréia, e milagrosamente vendeu apenas 600 cópias – hoje, fica a minha indignação e temor sobre o que tende a vir no futuro, a saudade do que foi feito no passado e que certamente, assinalará um marco na cultura do pop internacional para sempre


Ínicio

Kallabary (06/06/2012) Quarta Feira Véspera de Feriado em Além Paraíba
Vídeo gravado na festa "Elas São demais", casa cheia em uma quarta feira! Muita gente bonita e música boa. Obrigado a todos que  participaram desta super festa, fiquei muito feliz em tocar meu set com a galera pulando e dançando! Obrigadoooooo Good Vibes

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